sábado, 31 de janeiro de 2009

Bamboo Tattoo

Ninguém sabe ao certo a origem das tatuagens feitas com bambu. Muitos países asiáticos dizem ser o berço desta forma de arte, mas isso pode ter começado há mais de 3000 anos. Talvez nas Filipinas, onde encontraram múmias visimelmente tatuadas com esta técnica.

Já na Tailândia a origem foi nos templos budistas, onde os monges tatuavam (e ainda o fazem) orações pelo corpo.

Há muito tempo atrás esse tipo de tatuagem era 100% bambu, mas hoje a ponta afiada do bambu foi substituída por agulhas bem finas presas na ponta do graveto, o que possibilita o desenho de traços mais finos e exatos.

E qual a diferença entre tatuagem convencional (máquina) e a de bambu?

Bem, eu não sou especialista no assunto e além do mais nunca fiz uma tatuagem com máquina, mas posso dizer o que eu escutei e pesquisei sobre isso.

De 3 a 5 cinco agulhas (dependendo do desenho) são presas na ponta de uma vareta de bambu. Diferentemente da máquina, no bambu as agulhas ficam posicionadas em linha.

Com bastante precisão e firmeza o tatuador vai furando a pele e introduzindo a tinta.
Muito pouco ou quase nada de sangramento, mesmo em tatuagens grandes - isso a gente viu, um cara fazendo uma tatuagem bem grande e nenhuma gotinha de sangue.

O pós-tatuagem também é diferente. Seguindo o princípio que a tatuagem feita com bambu é menos agressiva e menos profunda, não há necessidade de curativos nem cremes anti-inflamatórios. É só não passar sabonete no local e manter hidratado com vaselina por uma semana.
Teoricamente não há problemas em entrar no mar ou pegar sol logo depois de ter feito a tatuagem, a não ser pelo fato de que você não pode passar protetor-solar no local.

Nós fizemos a tatuagem à noite e no outro dia de manhã já estávamos nadando no mar. E muita gente lá escolhe fazer com bambu por isso - cicratização mais fácil. Para nós, mesmo que a cicatrização deste tipo de tatuagem fosse mais demorada, ainda optaríamos por fazer dessa forma.



terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Parasail

Ainda sobre o dia 31/12/2008 (memorável!).

Assim que voltamos do mergulho vimos um pessoal fazendo Parasail em Loh Dalum Bay.
É aquele paraquedas puxado por uma lancha.

Já estávamos afim de fazer há alguns dias e então compramos nossos tickets e deixamos os chinelos na areia. O Gilmar foi o primeiro e eu fui na lancha filmando.

Coloca as alças, puxa aqui, aperta lá e quando o cara grita "corre" tem que correr mesmo!

Sensação gostosa, visual fantástico.

Na minha vez o piloto ainda me deu de brinde um banho no meio do passeio, cai na água e antes do paraquedas mergulhar ele tacou a mão no acelerador e me puxou de novo. Confesso que enquanto eu descia eu ficava pensando comigo mesma "Meu Deus do Céu, vou me estourar nesses corais". Bom, eles eram bem fundos, mas olhando lá de cima não é bem assim mole não!

Mais um momento divertido.
Fizemos um pequeno vídeo dos melhores momentos.

Scuba Diving na Tailândia

Dia 31/12/2008.

Saimos de manhã bem cedinho em direção ao primeiro ponto do mergulho, chamado Bida Nok.
Durante o trajeto de 30 minutos até o local, nosso instrutor nos deu as orientações do que fazer e também do que não fazer, além dos sinais que devemos usar embaixo d'água.

No começo bate um pouco de medo em fazer alguma bobagem ou esquecer de fazer algo crucial como "jamais prender o fôlego" ou "equalizar a pressão na descida e na subida".

Era um instrutor a cada dois mergulhadores, o que torna o mergulho muito confortável e seguro.

Colocamos o cilindro, as máscaras, pé de pato, equipamentos checados pelo instrutor e pronto!
Blupt!

Fomos descendo devagar, mais ou menos uns 5 metros.
Lá embaixo fizemos alguns exercícios: limpar a máscara embaixo da água, soltar o respirador e buscá-lo, encher e esvaziar o colete.

Acho que fomos bons alunos porque rapidamente nos sentimos confiantes para continuar.
É uma sensação incrível olhar para o lado e ver uma montanha cheia de vida, cheia de peixes.
Descemos até 15 metros de profundidade e logo o instrutor nos sinalizou a presença de um tubarão.
Ficamos ansiosos!
Ele estava lá, no fundo, deitado na areia. Lindo.
Este tubarão é chamado de "Tubarão-leopardo" ou "Tubarão-zebra" e não ataca pessoas.


Ainda perto de Phi Phi existe um ponto chamado "Shark Point"(Ponto dos tubarões) e dizem que é possível vê-los até mesmo de snorkel.

Alguns mergulhadores felizardos já tiveram a inexplicável experiência de nadar junto com um tubarão-baleia na Tailândia. Bom, eu imagino que isso aconteça em mergulhos mais profundos e em mar aberto. Quem sabe um dia? :)


Depois de 45 minutos voltamos para o barco para almoçar a descansar.

Início da tarde partimos para o segundo mergulho, agora em Phi Phi Leh, pertinho de Maya Bay.
Neste segundo mergulho começamos descendo cuidadosamente os 15 metros (máximo para iniciantes) e depois seguimos atrás do instrutor. Passamos por dentro de uma caverna embaixo da ilha, sensacional.

Curtimos mais 45 minutos e depois subimos com cuidado.

Aí embaixo estão dois vídeos. O primeiro tem a gravação do nosso mergulho e o segundo é um vídeo com o melhor da vida marinha em Phi Phi.

Mergulho 31/12/2008




Vida marinha em Phi Phi Island


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ano novo chinês

Esta semana a China está comemorando a chegada do ano novo, mais especificamente a chegada do ano 4703. As festividades podem durar até 15 dias, mas oficialmente o feriado nacional é de uma semana.
Para os chineses, o mais importante deste feriado, também chamado de Spring Festival, é estar junto com a família. Por isso fica difícil viajar na China esta semana, afinal estamos presenciando aqui o maior movimento migratório conhecido no mundo.

Na sexta-feira fizemos as compras para a semana, já que provavelmente os mercados e lojas estarão fechados.

A virada de ano aconteceu ontem, à meia noite do dia 25 de janeiro.

Eu e o Gilmar decidimos sair e procurar alguma comemoração.
Antes disso, pesquisamos na internet e a única informação que encontramos é de que na virada o chinês fica em casa, com a família, e estoura seus fogos de artifício na frente de casa.

Saimos por volta das 23:00 e vimos uma Shanghai que certamente não veremos mais: quase vazia. Só nós, os laowais, e os porteiros dos prédios.



Fomos até um dos centros de Shanghai, subimos um elevado e assistimos um show de fogos de artifício - muito bonito.

Gilmar esperando os fogos de artifício

Voltando à pé, ainda assistimos mais fogos pelas esquinas...


É isso aí!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Maya Bay

O filme "A Praia", apesar da história ser fraca, mostrou Maya Bay para o mundo.
Estava tudo combinado! Dia 29/12 às 15:00, o ponto de encontro era o Lemon Grass Restaurant. Havíamos reservado a nossa "vaga" no acampamento em Maya Bay.
Maya Bay fica no miolo de Phi Phi Leh. Na foto abaixo dá pra ter uma idéia.

Phi Phi Leh

Chegamos no Lemon Grass e encontramos os colegas de acampamento (Italianos, Australianos, Irlandeses e também Brasileiros).

Saimos todos juntos de barco em direção à Maya Bay. Eram mais ou menos trinta pessoas entre turistas e a "equipe tailandesa profissional de acampamento".

No caminho passamos pela Viking Cave, uma caverna que fica nas encostas de Phi Phi Ley e onde mora uma família nativos. É, parece loucura mas é verdade. Fomos desencorajados de chegar muito perto porque os vikings lá não são bem de fazer amizade entende?

Viking Cave

Meia hora de barco e chegamos em Maya Bay. Os turistas que estavam na ilha já estavam indo embora e a ilha ficou toda para nós.
Paramos para fazer snorkel - corais lindos, peixes coloridos e cavernas onde não arriscamos entrar.

O barco grande não consegue chegar até a praia por causa dos corais, então pegamos um barco pequeno (chamado de Long Tail Boat) e fomos em 30 pessoas onde caberiam no máximo umas 10. Tinha gente pendurada até no motor do negócio.

Ufa, chegamos!

Todos ajeitaram suas mochilas embaixo de uma montanha que iria nos proteger em caso de chuva.

Antes de escurecer aproveitamos para conhecer a ilha e tomar um banho naquela baia de água quentinha e cristalina.

Voltamos para o acampamento e o Gilmar me disse: vou lá comprar cerveja pra nós e para os brasileiros, quem sabe a gente faz amizade né?
Ele voltou com a cerveja, sentamos perto dos brasileiros (eram dois casais). Daí uma das meninas olhou pra nós e disse: "Nossa, o banheiro fica muito longe, vamos ficar sem tomar banho, também tá cheio de mosquito. Ao mesmo tempo que a gente tá no céu a gente também tá no inferno né".
Imagina a minha cara nessa hora? Olhei para o Gilmar e falei: "Não, obrigada."

Fomos jantar e sentamos na mesa com os tailandeses e foi ali que a coisa ficou legal!
Um dos tailandeses que trabalha no esquema do acampamento simpatizou com nós e decidiu dividir a comida
dele com a gente (que era diferente da nossa - que não estava nada mal por sinal).
Porque eu decidi comentar isso? Porque não foi simplesmente "Oi, vocês querem um pedaço?".
Ele queria dar o peixe na nossa boca! E conseguiu!
Depois dos primeiros pedaços eu esqueci os meus pensamentos iniciais ("Jesus, será que a mão dele tá limpa??") e, ali sim, a gente fez amizade.

A chuva estava caindo para valer e nós ficamos todos encostados na montanha.
Trouxeram o violão e a diversão foi garantida por algumas horas.

Acampamento em Maya Bay

Infelizmente me apertou a vontade de fazer xixi. Eu nunca iria achar o banheiro naquela escuridão, então decidi ir no mar mesmo.
Comecei a entrar no mar e de repente vi a água em volta de mim brilhando.
"Que isso!!? E eu nem gostei daquele negócio de whisky lá.."

Voltei correndo, ainda apurada, e chamei o Gilmar: Vem ver, a água tá brilhando!!
E ele viu também. E os outros viram também.
É isso é um plâncton que ao ser "agitado" provoca bioluminescência.
E é lindo de ver! Corremos na água, jogamos água para o alto e ela brilhava como se houvessem centenas de vagalumes mergulhadores!

No filme "A Praia" há uma cena que mostra isso.

Pra mim, essa foi a melhor parte do acampamento.

A segunda melhor parte foi de manhã, quando vimos o dia clarear naquele paraíso e praticamente só eu e o Gilmar estávamos acordados e com condições de passear pela ilha as 05 da manhã.

Amanhecendo em Maya Bay

As fotos não ficaram muito boas porque eu levei só a máquina pequena. Mas o vídeo está em Full HD, ficou incrível!

Veja nossas fotos!

Assista o nosso vídeo:





Obs: Nem tudo foi um mar de rosas. A ilha ficou famosa, as pessoas começam a ir cada vez mais e os ratos também chegaram lá. A noite os desgraçados perdem o medo e dominam a ilha. Por isso, se você for lá eu tenho uma sugestão pra você: pague um piloteiro que ele te leva lá à noite para ver a água-brilhante, porque vale muito a pena. E vá de novo outro dia de manhã, bem cedinho. Se quiser acampar, esse é o site: http://www.mayabaycamping.com/

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ilhas Phi Phi

Onde iríamos ficar?
Phuket, Krabi ou Phi Phi?

Bom, queriamos sair um pouco desse planeta, esquecer as buzinas, a poluição e tudo o que a gente vê todo dia.

Dizem que Phuket tem mais "cara" de cidade apesar das belas praias.
Krabi parece ter lugares maravilhosos.
Mas as ilhas Phi Phi nos conquistaram mesmo antes de começar a viagem.
É um daqueles lugares que a gente chega, se apaixona e não quer mais ir embora. É considerado um dos melhores lugares do mundo para mergulho e escalada de rochas.

Voamos em direção do sul da Tailândia e descemos na cidade de Phuket.
De lá, pegamos um barco que nos levou até a ilha de Koh Phi Phi, há 45 km para dentro do mar.

Chegando no píer e não sabiamos como ir até o hotel com aquelas malas, já que na ilha não tem carros.

Logo começamos a perceber a estrutura que a pequena ilha oferece: carrinhos de mão bem grandes são usados para levar as malas, um serviço oferecido pelos hotéis e pela gorjetinha merecida.

Tínhamos reservado um hotel com antecedência pois estávamos com medo de acabar dormindo na praia em função da alta temporada. Mas já no primeiro dia trocamos para um hotel 3 vezes mais barato e bem pertinho do mar. Afinal, pra quê hotel com piscina na Tailândia né?
Isso nos fez economizar uma boa grana para aproveitar melhor o que a ilha oferece.

Abaixo está uma foto panorâmica que dá uma idéia de algumas das ilhas na região e também onde nós ficamos hospedados. (Clique na foto para ampliar)

Clique para ampliar a foto

Phi Phi Don
De um lado da ilha está a baia Tonsai Bay. É uma praia muito gostosa, com vários restaurantes e hotéis beira mar.
No outro lado fica Loh Dalum Bay e é onde nós ficamos hospedados.
Vários bares a beira mar, shows de malabarismos com fogo e festa a noite toda.
Nesta baia o mar é bem raso, é possível andar até 100 metros na água cristalina.

De um lado ao outro da ilha, bastam 5 minutos a pé.
E o caminho é uma delícia: ruas estreitas e charmosas com restaurantes, casas de massagem, estúdios de tatuagem, barzinhos, escolas de mergulho, padarias, pub irlandês, farmácias, conveniências, e muitas lojinhas de roupas e souvenirs. Muitos gatos e cachorros dormem tranquilamente pelas ruelas. Imagina o quanto eu gostei?!
Sem carros, sem buzina, sem poluição!
E durante as nossas férias também não havia muitos turistas (economia fraca, fechamento do aeroporto de Bangkok, sabe como é..).

A ilha não é muito grande mas tem até hospital, ringue de boxe tailandes (muaitai) e barzinho com banda de rock.

Ainda em Phi Phi Don fica a praia Monkey Beach, e para chegar nela nós alugamos um kayak em Loh Dalum Bay.

Phi Phi Leh
É uma outra ilha, menor e inacreditavelmente bonita.
Phi Phi Leh é um parque ambiental protegido e é onde fica a famosa Maya Bay (do filme "A Praia").

Podíamos escolher passar o dia em alguma ilha menor, quase deserta, só descansado.
Ou então atividades mais marcantes como mergulho com tubarões, vôo de paraquedas amarrado na lancha, kayaking, snorkel em corais gigantes, assistir ou até lutar muautai, acampamentos..

A noite era um agito. Bares, pubs, apresentações de muaitai, malabarismos com fogo na praia, cervejinha gelada com os tailandeses e muitas risadas.

Quanto ao preço de ficar em Koh Phi Phi, bem... é mais barato tomar uma cerveja olhando para a beleza de Loh Dalum Bay do que em um butequinho em Meia Praia.

Não posso deixar (de jeito nenhum!) de falar dos tailandeses.
Vivem na simplicidade deles, na paz que faz daquele lugar uma lição de vida.
Quando andávamos na praia, no final da tarde, as crianças vinham nos abraçar sem medo, sem vergonha, enquanto os adultos brincávam de embaixadinhas na imensa costa de areia que aparece em Loh Dalum Bay quando a maré está baixa.

É muito difícil você encontrar um lugar como Phi Phi, tão preparado para o turismo e ao mesmo tempo você não se sente explorado a cada garrafinha de água que compra.
Onde a gentileza está mesmo onde não tem gorjeta.

Monkey Beach (A praia dos macacos)

No terceiro dia em Phi Phi pegamos um Kayak e fomos em direção a praia dos macacos.
Dez minutos remando de Loh Dalum Bay e chegamos na praia.

Uma praia bem pequena de água cristalina.
Alguns barcos de turistas e uma certa movimentação em uma parte específica da pequena praia: ali estavam os macacos, mais do que acostumado com humanos eles vinham até a praia pra ganhar comida.

Nos divertimos ali com eles, mas depois amarramos nossa mochila em uma árvore (afinal, os macacos são danados mesmo) e fomos tomar um banho naquela água morna e incrivelmente limpa.

Na hora de ir embora fui dar mais uma olhadinha nos macacos.
Fiquei prestando atenção em um macaco gordo que estava mexendo na lata de lixo do barzinho que tem na praia.
Ele tentou várias latinhas, virava elas mas não vinha nada.
De repente o bicho vê um monte de latinhas em cima de uma mesa.
Eram engradados grandes, e o macaco de bobo só tem a cara: pulou no engradado e pegou uma latinha de sprite.
Assim que pegou a latinha, percebeu que ela era bem mais pesada do que aquelas na lixeira.
Ágil e rápido ele subiu na árvore abraçado com a latinha, sentou no galho e começou a cutucar a lata até abrir um buraco.
Abriu ela e tomou tudo na maior! Isso foi muito engraçado.
Bom, dá uma olhada aí nas fotos e no vídeo que a gente fez :)

Veja as nossas FOTOS!


Maldito Flickr

Quem acessou o vídeo do nosso último post, sobre Kanchanaburi, deve ter percebido que ele acaba sem mais nem menos.
Pois é! O tal do Flickr vende serviços dizendo que hospeda vídeo e depois de pagar você tenta usar o serviço e descobre que há um limite de 90 segundos por vídeo.

Há alguns anos atrás nós tinhamos várias fotos em uma conta gratuíta que nos permitia 1 Gb de espaço. Então pagamos para ter mais espaço (contrato de 1 ano de espaço ilimitado).
Acontece que depois desse 1 ano o Flickr volta a sua conta para 1 Gb de espaço e o resto que você tinha lá fica sequestrado até que você renove a assinatura.

Bom, quem mandou confiar no Flickr!!

Sobre o vídeo abaixo, já colocamos no youtube e está atualizado aqui no blog!
Agora na íntegra:


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tailândia

Beleza natural indescrítivel. Pessoas incrivelmente doces. Budismo. Gastronomia maravilhosa. Elefantes.

Isso é um pouquinho da Tailândia.

Tivemos a oportunidade de ficar neste país por 10 dias, 8 deles no arquipélago Koh Phi Phi.
É lá mesmo que fica aquela praia Maya Bay, do filme do filme "A Praia", onde inclusive nós acampamos.

Os últimos 10 dias foram intensos, por isso os próximos posts deste blog serão dedidados a esta experiência que, embora seja difícil colocar em palavras, eu vou tentar contar.

25/12/08 - Viagem

Depois de 4 horas de vôo, chegamos em Bangkok, e como previsto o aeroporto estava sem nenhum sinal das manifestações contra o governo.
Fomos para o hotel.

26/12/08 - Kanchanaburi

Acordamos bem cedo e embarcamos na van rumo à Kanchanaburi, uma cidade que fica há 2 horas de Bangkok.

A história deste lugar é famosa e começa na segunda guerra mundial, quando a Tailândia aliou-se ao Japão. Os japoneses planejaram construir uma ferrovia para ligar a Tailândia à Mayanmar incluindo uma ponte sobre o rio Kwai Yai, em Kanchanaburi.
A construção terminou em menos de três anos utilizando mão-de-obra forçada dos prisioneiros de guerra, e provocou a morte por maus-tratos ou doenças de 16 mil prisioneiros, além de 240 mil asiáticos.

Nossa primeira parada na cidade foi no cemitério de guerra (Kanchanaburi War Cemetery) com 6982 sepulturas de prisioneiros de guerra.

Depois caminhamos pela ponte do rio Kwai (The Death Railway).

E fomos em direção ao Tiger Temple, um lugar onde os monges criam tigres desde filhotes com cereais, leite e frango cozido. Pelo menos é o que eles dizem. Depois da viagem fui pesquisar no Google, existem denúncias contra a instituição. Mas também existem comentários que nada disso é verdade e que a instituição é séria.
Uma coisa é certa: algum tipo de tranquilizante é usado nos tigres para que as pessoas possam chegar tão pertinho. Eles não estavam dormindo, mas estavam mais preguiçosos do que o normal.

Bom, só posso dizer que isso é o mais perto que a gente vai chegar de um tigre pelo resto vida!


Saindo do Tiger Temple fomos ao encontro dos elefantes.
Passeamos com eles, até mesmo dentro do rio Kwai.
São gigantes, dóceis, adoram carinho e bananas.


Por último pegamos uma canoa feita de bambu e fizemos bambu-rafting pelo rio Kwai.




Veja o vídeo com os melhores momentos




Próximo Post, Phi Phi Island.