Final de semana passado fomos para Suzhou, uma cidade que fica à 80 Km de Shanghai.
Depois da indicação de algumas pessoas, e pela fama de ser a "Veneza da Ásia", decidimos ver a cidade com nossos próprios olhos.
E o domingo começou assim: Pegamos o metrô para ir até à estação de trem.
No meio do caminho percebemos que havíamos pego o metrô errado. Pegamos outro metrô para voltar.
Chegando na estação "Shanghai South" nos avisaram que teríamos que ir para outra estação. E pra chegar nela tinhamos que pegar outro metrô - parada aqui para um sorvete na testa - o mesmo metrô que pegamos da primeira vez!
Nessa confusão perdemos o trem.
Chegamos na estação certa e conseguimos trocar nossas passagens sem custo e sem chateação.
Pegamos o trem bala, que chega a velocidade de 250 Km/h.
Muito confortável e limpo, melhor do que avião.
Descemos em Suzhou e a primeira impressão é que estávamos na divisa do Brasil com o Paraguay, atravessando a ponte da amizade.
Muito sujeira, muita gente, muitas sacolas.
Primeira parada foi um jardim com uma grande Pagoda.
Entramos, tiramos fotos, bacana - nada demais.
Pegamos o táxi que nos levou até o tão esperado passeio de barco, à la Veneza.
O passeio de barco por Suzhou mais pareceu um passeio pelo rio Tiete. Fedorento e meio sem graça.
A cidade tem uma história milenar, mas não agrada os olhos.
Roupas penduradas em varais por todos os lados. Casas imundas.
O final do passeio de barco foi o começo da peregrinação à procura de um restaurante.
Depois de caminhar por quase 1 hora encontramos um McDonalds.
Última parada: Museu da Seda.
Bacana, principamente os bichos da seda.
Sempre vale a pena conhecer lugares novos, mas nem todos os lugares nos fazem querer voltar. Esse é o caso de Suzhou.
Link para as fotos mais bonitas.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Suzhou
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Nihao ma?
Hoje tivemos nossa primeira aula de chinês.
Os primeiros meses de aula serão concentrados no Pinyin, que é o mandarim usando as nossas letras do alfabeto romano.
Mas afinal, na China se fala Chinês, Mandarim ou Pinyin?
São coisas diferentes. Vamos lá:
Mandarim: Linguagem oficial representada por ideogramas, é aquele monte de risquinhos que colocados juntos formam os símbolos.
Estes símbolos não são letras nem fonemas, e sim desenhos que têm significados reais como água, árvore, carro, etc.
Pinyin: O Pinyin transcreve o mandarim para o nosso alfabeto romano. Não há acentuação, mas podem existir 4 tons diferentes para uma mesma sílaba além de um tom neutro.
No final das contas, o negócio é difícil mesmo.
Apesar de o Pinyin usar o mesmo alfabeto que o português, não dá pra fazer associações, o que dificulta na memorização do que se estuda na aula.
Por exemplo: A letra Z tem som de "dzã", e a letra C tem som de "tsã".
W é "uó" e assim vai.
Foram duas horas bem cansativas, pois temos que forçar caras e bocas e pronunciar sons nasais que não existem nem no português nem no inglês.
Ah! Eu ganhei meu nome em chinês - Kai Li.
A professora não conseguiu traduzir "Gilmar" assim de cabeça, então ela ficou de pesquisar e levar na próxima aula.
Nas próximas aulas iremos aprender como barganhar em chinês e também alguns xingamentos importantes.
Zai jien!
Os primeiros meses de aula serão concentrados no Pinyin, que é o mandarim usando as nossas letras do alfabeto romano.
Mas afinal, na China se fala Chinês, Mandarim ou Pinyin?
São coisas diferentes. Vamos lá:
Mandarim: Linguagem oficial representada por ideogramas, é aquele monte de risquinhos que colocados juntos formam os símbolos.
Estes símbolos não são letras nem fonemas, e sim desenhos que têm significados reais como água, árvore, carro, etc.
Pinyin: O Pinyin transcreve o mandarim para o nosso alfabeto romano. Não há acentuação, mas podem existir 4 tons diferentes para uma mesma sílaba além de um tom neutro.
No final das contas, o negócio é difícil mesmo.
Apesar de o Pinyin usar o mesmo alfabeto que o português, não dá pra fazer associações, o que dificulta na memorização do que se estuda na aula.
Por exemplo: A letra Z tem som de "dzã", e a letra C tem som de "tsã".
W é "uó" e assim vai.
Foram duas horas bem cansativas, pois temos que forçar caras e bocas e pronunciar sons nasais que não existem nem no português nem no inglês.
Ah! Eu ganhei meu nome em chinês - Kai Li.
A professora não conseguiu traduzir "Gilmar" assim de cabeça, então ela ficou de pesquisar e levar na próxima aula.
Nas próximas aulas iremos aprender como barganhar em chinês e também alguns xingamentos importantes.
Zai jien!
domingo, 19 de outubro de 2008
Shanghai - Pudong (Pearl Tower)
Sábado fomos passear em Pudong.
Shanghai é uma cidade dividida por um rio - o Huangpu.
À oeste está situada a maior região de Shanghai, onde estão 90% dos habitantes da cidade mais populosa do mundo. Esta região é chamada de Puxi, é a parte mais antiga de Shanghai e é considerada o centro cultural, comercial e residencial da cidade. É onde nós moramos e trabalhamos.
No lado leste está Pudong, a moderna Shanghai com 1.5 milhões de habitantes e o maior prédio da China - e um dos maiores do mundo - o World Financial Tower.
Pudong é uma área planejada, com ruas largas, calçadas espaçosas, tudo muito novo.
Para chegar em Pudong, pegamos a linha 2 do metrô que passa embaixo do rio.
(Um breve comentário aqui: estávamos no People Square visitando uma praça antes de irmos para Pudong e fomos abordados por 3 jovens chinesas. Elas pediram que eu tirasse uma foto com elas, e depois disso conversamos um pouco. Elas ficaram surpresas quando dissemos que eramos brasileiros. Principalmente porque não somos negros, não dançamos samba nem jogamos futebol. É isso o que muitos chineses conhecem do nosso país.)
Chegando em Pudong fomos direto à torre Pearl Tower.
A torre tem 468 metros e tem três andares de observação, o mais alto deles é chamado de Space Module e fica a 350 metros de altura.
A torre tem ainda a Cidade Espacial (90 metros de altura) com várias atrações: simulador de F14, cinema 3d, dizzy cabine (uma cabine para ficar tonto), e o mais interessante: uma montanha russa! Sim! Dentro de uma torre. Chinês, sempre com mania de grandeza.
Saimos da torre e já era noite, então aproveitamos para ir até o calçadão à beira do rio Huangpu e fotografar o outro lado da cidade - Puxi.
Link para as fotos.
(Obs: Ainda estamos aprendendo a usar a nova camera fotográfica!).
Viagem de volta para a China
Blog voltando à ativa.
A viagem de volta para a China aconteceu no dia 8 de outubro e foi tranquila.
Agora temos certeza de que a viagem do Ocidente para o Oriente é menos pior do que o contário.
Quando viajamos da China para o Brasil foram 44 horas de dia, e isso tem um efeito psicológico, afinal são dois dias sem noite.
A melhor parte da viagem foi ver os Alpes Suíços, e nós registramos este momento.
Vejam as fotos.
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